terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Esquecido

esquecido do tempo vou vivendo o mundo em silêncio.
dormindo por dentro e andando com medo
querendo nunca ter estado aqui
arrastando correntes presas à cabeça
administrando lembranças de delicias e promessas sinceras de amarguras
esquecendo não esquecendo as emoções
esquecendo não querendo, mãos, corpo no deitado,
bocas quentes, olhos.
pudesse eu ter calado palavras verdadeira
de paixão e querer.
pudesse eu ter aprendido a esperar.
quero ver o deserto, andar o deserto
fazer pegadas e caminhos. sofrimento sozinho.
conhecer os grãos de areia, e voltar